Ata do COPOM mostra Selic em 15% até o final do ano.

A ata do COPOM ajudou a derrubar as cotações do dólar ontem no mercado local, o relatório deixou a porta para aumentos de menor intensidade.

A grande aposta dos investidores agora é como o COPOM vai se comportar, se haverá altas na ordem de 0,25% até chegar aos 15% ou se será numa tacada só de 0,75%.

Além da ata do COPOM que mostra uma grande atratividade para as operações de carry trade, Donald Trump também ajudou no recuo do dólar ontem.

Novamente Trump se contradisse, afirmou que alguns países e segmentos podem ficar de fora do tarifaço que será divulgado dia 02 de abril.

Com base nesse cenário o dólar encerrou três pregões de alta e caiu ontem perante o real, a divisa norte-americana encerrou o dia cotada em torno de 5,71 com baixa de -0,78%.

No exterior os olhares estão atentos nos movimentos do banco Central do Japão, o presidente da entidade afirmou que os juros reais estão num momento delicado, indicado uma possível alta.

Vale lembrar que grandes bancos e investidores tomam recursos no Japão para aplicações mundo afora.

O Ibovespa fechou em alta de +0,57% aos 132.068 pontos.

No exterior o índice DXY trabalha em alta de +0,05% aos 103.880 pontos.

Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em baixa nesta manhã.

Hoje o dia é de agenda econômica fraca.

As cotações do petróleo trabalham em alta de +0,61% na média, o barril do Brent está sendo negociado em torno de usd.72,83, e o barril do WTI em usd.69,42.

Não há previsão de leilões de swap cambial.

AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações

BRASIL: investimento estrangeiro direto, transações correntes (08h:25), fluxo cambial estrangeiro (14h:30).

EUROPA: reunião de política não monetária do BCE (05:00h).

EUA: dados hipotecários (08:00h), pedidos de bens duráveis (09h:30), discursos de membros do FOMC (11:00h).

BOLSAS DE VALORES

ÁSIA: Shanghai: -0,04%, Hong Kong: +0,60%, Tokio: +0,73%.

EUROPA: trabalham em baixa de -0,38% na média.

EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,18% na média.