IPCA em alta.
Mesmo saindo dentro das expectativas dos economistas, o IPCA teve a maior alta verificada para um mês de fevereiro desde 2003.
O índice acelerou e subiu 1,31% fazendo com que inflação acumulada nos últimos doze meses seja de 5,06%.
Os preços da energia elétrica foram o indicador de maior peso no índice, subindo cerca de 16,80%, seguida pelos gastos com educação, que tiveram uma alta de 4,70%.
Os preços dos alimentos desaceleraram, apresentando uma alta de 0,70%.
Nos EUA a inflação ao consumidor saiu abaixo das expectativas (0,2% ante um previsão de 0,3%), no acumulado de doze meses o índice agora marca alta de 2,8%.
Investidores começam a apostar que o FED deve ser mais flexível e baixar os juros nos próximos meses, a queda da inflação com o desaquecimento do mercado de trabalho joga nesta direção.
Investidores dizem que o que pode atrapalhar os passos do FED é a política tarifaria de Donald Trump.
Segundo noticiário de dentro do EUA, a lua de mel entre o Presidente e os membros do Partido Republicano está chegando ao final, entidades pressionam os congressistas para que termine a guerra tarifária imposta pelo atual governo.
Economistas citam que a incerteza irá continuar no curto prazo.
O Ibovespa fechou em alta de +0,29% aos 123.864 e o dólar praticamente estável cotado em torno de 5,82.
Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em alta.
Olhares atentos nos pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
As cotações do petróleo trabalham em baixa de -0,50% na média, o barril do Brent está sendo negociado em torno de usd.70,61, e o barril do WTI em usd.67,32.
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagem às 11h30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: dados de crescimento do setor de serviços (09:00h).
EUROPA: discursos da Presidente do BCE (14:00).
EUA: pedidos de seguro-desemprego, índice de preços ao produtor (09h30).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,39%, Hong Kong: -0,58%, Tokio: -0,03%.
EUROPA: trabalham em alta de +0,28% na média.
EUA índices futuros: trabalham em alta de +0,08% na média.