Ata do COPOM é o destaque do dia.
Hoje, antes da abertura dos mercados, o Bacen vai divulgar a ata da última reunião do COPOM, essa muita aguardada depois da alta de 1% na Selic e possibilidade de mais duas altas do mesmo nível.
É a última ata da era Roberto Campos Neto, que passa a presidência para Galípolo agora em janeiro.
Economistas citam que a possibilidade de mais duas altas de até 1% na Selic foi uma maneira do órgão preservar Galípolo nos primeiros meses a frente do Bacen.
O dia foi novamente de forte volatilidade no mercado de câmbio, o Bacen atuou durante o dia através de leilões, programados ou não, porém o dólar ganhou força no final do dia.
O dólar encostou nos 6,10 pela manhã, e mesmo antes do leilão de linha programado de usd.3 bilhões, o Bacen atuou, e jogou usd.1bilhão no mercado; ontem foi o dia de maior intervenção do Bacen no mercado desde a pandemia da covid-19.
Como se diz nas mesas operacionais, o Bacen tentou “enxugar gelo”, e de nada adiantaram os leilões, o dólar fechou o dia em 6,094, recorde desde a criação do plano real.
Novamente o riscos ficais foram apontados como principal fator de volatilidade no câmbio, principalmente devido a percepção de desidratação do projeto no Congresso.
Pesa no ambiente o fator “Donald Trump”, que citou ontem a Índia e o Brasil como países que podem ser alvo de aumento de carga tributária.
O Ibovespa fechou em baixa de -0,84% aos 123.560 pontos.
Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em baixa nesta manhã.
Os preços do petróleo trabalham em baixa de -1,10% na média, o Brent está cotado a usd.73,31 e o WTI em usd.69,62 por barril.
Olhares atentos na ata do COPOM e no índice de vendas nos EUA.
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagem às 11h30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: ata do COPOM (08:00h).
EUROPA: balança comercial (07:00h).
EUA: índice de vendas no varejo (10h:30), produção industrial (11h:15).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,73%, Hong Kong: -0,48%, Tokio: -0,13%.
EUROPA: trabalham em baixa de -0,15% na média.
EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,28% na média.