IPC dos EUA é o destaque do dia.
Hoje sai o índice de preços ao consumidor nos EUA, o indicador inflacionário é o índice mais aguardado da semana, ele pode definir o tamanho do corte dos juros nos EUA.
A maioria das apostas apontam para um corte de 0,25%.
O dia foi tenso no mercado financeiro ontem, principalmente o mercado de câmbio, que foi duramente atingido pela China e os preços do petróleo.
A China anunciou sua balança comercial e as importações tiveram um crescimento bem abaixo das expectativas, 0,5% na comparação anual de agosto, e esse movimento levou a forte queda nos preços do petróleo.
O barril do Brent trabalhou ontem abaixo dos usd.70,00 por barril, fato que penalizou os países exportadores de commodities.
A possível retração da economia chinesa ofuscou o IPCA aqui no Brasil, é a primeira vez desde 2021 que o Brasil tem deflação (-0,08%).
Economistas apontam que outro fator, além da China, segurou a surpresa com inflação de agosto, com as queimadas que atingem todo território nacional, os preços dos alimentos e da conta de luz irão subir, devolvendo o índice negativo, e podendo surpreender com números bem mais altos.
O dólar fechou em alta de +1,32% cotado em 5,66, o Ibovespa em baixa de -0,31% aos 134.320 pontos.
O índice DXY trabalha em baixa de -0,19% aos 101.402 pontos.
Os índices acionários europeus trabalham em alta, os futuros norte-americanos em baixa nesta manhã.
Os preços do petróleo trabalham em alta de +2,50% na média, o Brent está cotado a usd.70,86, e o WTI em usd.67,50 por barril.
Olhares atentos na divulgação do IPC nos EUA.
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagem às 11h30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: índice de crescimento do setor de serviços (09:00h).
EUROPA: encontro do Eurogrupo (07:00h).
EUA: dados hipotecários (08:00h), índice de preços ao consumidor (09h:30), estoques de petróleo (11h:30).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,82%, Hong Kong: -0,73%, Tokio: -1,63%.
EUROPA: trabalham em alta de +0,20% na média.
EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,22% na média.