China volta a cortar juros.

Em busca da meta de crescimento de 5% neste ano, a China cortou novamente algumas taxas de juros, com destaque para taxa preferencial de empréstimos, que caiu de 3,35% ao ano para 3,10%.

O movimento do Banco Popular da China, na teoria, deve beneficiar os países exportadores de commodities, porém veremos na abertura dos mercados se o movimento vai se refletir no mercado nacional.

Aqui no Brasil, passamos por um período de “turbulência”, onde vários acontecimentos, já descritos, continuam impactando as cotações do dólar.

Pesa contra o Brasil, do lado externo, os movimentos armados na Rússia e Oriente Médio, o enfraquecimento da economia chinesa e a eleição presidencial nos EUA.

Do lado interno, as questões fiscais são o principal motivo pela volatilidade nos mercados, o governo anunciou um pacote de corte de gatos obrigatórios que deve ser divulgado após o segundo turno das eleições municipais.

O que se percebe nos mesas operacionais é “famoso laboratório” que os governos fazem antes da divulgação de fato das medidas.

Os governos lançam na impressa “possíveis medidas “para sentir o “humor” do mercado financeiro.

Com base neste cenário, o dólar rompeu a casa dos 5,70 na última sexta-feira, fechou em alta de +0,71% em 5,71.

O índice DXY trabalha em alta de +0,19% aos 103.5405 pontos.

Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em baixa nesta manhã.

Os preços do petróleo trabalham em alta de +1,62% na média, o Brent está cotado a usd.74,08, e o WTI em usd.69,87 por barril.

Dia de agenda econômica mundial fraca hoje.

O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagem às 11h30.

AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações

BRASIL: boletim Focus do Bacen (08h:25).

EUA: discursos de membros do FED (09h:55).

BOLSAS DE VALORES

ÁSIA: Shanghai:+0,20%, Hong Kong: -1,57%, Tokio: +0,11%.

EUROPA: trabalham em baixa de -0,35% na média.

EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,25% na média.